quinta-feira, maio 28, 2009

"O PERFIL BIOQUÍMICO DUM APAIXONADO E DUM PORTADOR DE DOENÇA OBSESSIVO-COMPULSIVA É DRASTICAMENTE SEMELHANTE! - Faz sentido não?

Afinal o que é realmente o AMOR? Como explicá-lo à luz da Ciência, assim como à PAIXÃO e todas aquelas fantásticas sensações que saboreámos algum dia, todos aqueles feitos de que fomos capazes e desconhecíamos ter capacidade para tal?

Há cientistas a estudar a bioquímica do amor e da paixão.

Cada trabalho científico conhecido deixa-nos, tantas vezes, varados de espanto. Outros, na minha opinião, desorientam-nos, dando-nos uma desconfortável sensação de impotência perante as leis naturais que nos regem.

De acordo com dados de investigações recentes, em termos cerebrais, as substâncias químicas que intervêm no processo da PAIXÃO são totalmente diferentes das que são responsáveis pelas RELAÇÕES AMOROSAS LONGAS! Vá lá a refazer a ideia: SE ESTÁS APAIXONADO, NÃO VAI DURAR MUITO!

Prepara-te para partir para outra!

Como se não bastasse, ainda foi determinada uma alucinante semelhança, em matéria de actividade cerebral, entre alguém APAIXONADO e alguém com PERTURBAÇÕES OBSESSIVO-COMPULSIVAS!

Desta vez, refazer a ideia, pode ser assim: SE ESTÁS APAIXONADO, ÉS UM LOUCO!

Evita que aconteça! De acordo com os manuais de Psiquiatria, uma Doença Obsessivo-Compulsiva (DOC), é uma doença grave!

As conclusões basearam-se, também, em imagens de ressonância magnética (RM). Quando os indivíduos estudados que estavam apaixonados há apenas alguns meses, observavam uma imagem da pessoa amada, a RM indicava que tinham sido activadas as áreas tegmental ventral e núcleo caudado, ou seja, as áreas cerebrais associadas ao prazer.
BOM, JÁ SABEMOS ONDE ESTÁ LOCALIZADO O AMOR NO CÉREBRO!

Como no núcleo caudado reside uma rede de receptores de um neurotransmissor denominado DOPAMINA, puderam estes fantásticos seres da Ciência dizer ao mundo que este é, nem mais, nem menos, do que um dos componentes da POÇÃO MÁGICA DO AMOR!

Mais : EXISTE DENTRO DE NÓS, COMPLETAMENTE GRÁTIS!

Este neurotransmissor é o responsável pela inquantificável energia de que nos sentimos possuídos, pela focalização da atenção num determinado alvo, pela busca quase incessante da recompensa. Escalar um arranha-céus é tarefa fácil para alguém com vertigens… desde que SEVERA E RECENTEMENTE APAIXONADO!

O arrefecimento da paixão tem a ver com a reacção cerebral ao súbito aumento dos níveis de dopamina. À semelhança, por exemplo, da dependência da cocaína, os neurónios necessitam de quantidades cada vez maiores da substância para atingirem os mesmos estados de euforia. Bom, talvez seja bem pensada pela Natureza a protecção que nos dá em termos bioquímicos ao arrefecer a paixão: se o estado de apaixonado é equiparável a uma doença mental grave ou, ainda, ao estado induzido por certas drogas duras, não é difícil concluir os terríveis danos a que estaríamos sujeitos se a paixão fosse muito duradoura.

Só mesmo a LOUCURA ETERNA poderia dar seguimento à ETERNIDADE da dita! Quer parecer que tal não interessa, em termos genéticos, à continuidade da espécie, já que tais características de insanidade seriam transmitidas à descendência. Ou seja, a dado momento, loucos cuidariam de seres recém-nascidos indefesos (loucos)… e por aí adiante. Até dá suores pensar num tal futuro da HUMANIDADE!

As conclusões destes cientistas tiveram ainda como base um estudo sobre níveis de SEROTONINA, um outro importante neurotransmissor, que se apresenta em NIVEIS BAIXOS em indivíduos com DOC. Ao compararem os níveis de serotonina no sangue de:

- indivíduos com paixão recente, que pensavam no ser amado pelo menos 4 horas/dia(não é difícil, pois não?);
- indivíduos com DOC;
- indivíduos não apaixonados e não portadores de DOC ( GRUPO DE CONTROLO);
concluíram, estes estudiosos, que os níveis de serotonina nos 2 primeiros casos eram cerca de 40% inferiores aos do grupo de controlo.

Dito doutra maneira, O PERFIL BIOQUÍMICO DUM APAIXONADO E DUM PORTADOR DE DOENÇA OBSESSIVO-COMPULSIVA É DRASTICAMENTE SEMELHANTE!

Animador, não é? Valha-nos ao menos o Prozac e outros psico-fármacos que tais, que permitem aumentar os níveis de serotonina. Também inibem a líbido, mas isso já é outra conversa que, desta vez, tem um TRATAMENTO AZUL. Mas diz-se que este prejudica alguns corações mais sensíveis…

ENTÃO, AMAR OU NÃO AMAR, PODE SER UMA SÉRIA OU MESMO ARRISCADA QUESTÃO?

terça-feira, maio 05, 2009

A nova versão do Erasmus W.I.T.C.H. Project (2001) e The Return of the Killer Dictionary (2004

Erasmus W.I.T.C.H. Project from Nuno Loureiro on Vimeo.

Este filme foi realizado em 2001 quando estive em Inglaterra a estudar Cinema e Televisão. Desde então só foi apresentado duas vezes, numa versão que incluía uma parte teatral. Pela primeira vez, aqui está a versão integral em video.



The return of the killer dictionary from Nuno Loureiro on Vimeo.

Curta realizada em 2004 com uma câmara digital Mustek 3000, usando apenas um cartão de Memória de 52 MB que exigia que se descarregasse os clips inumeras vezes para o computador para arranjar espaço.



Editada no Windows Movie Maker, num portátil Celeron 1200



As actrizes são polacas, estavam de férias em Portugal, e o diccionário é um diccionário original de Polaco - Espanhol.