O Gigante Egoísta de Oscar Wilde

1º Exercício dos alunos do 3º ano da Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo
Encenado e Adaptado por Lee Beagley
Tradução e Assistencia de Encenação Nuno Loureiro
Música de Andy Frizell

De 9 a 14 de Dezembro de 2006

Teatro Helena Sá e Costa, Porto

Tempo de férias, tempo de blog...

Pois é! Vim cá limpar as teias de aranha! Quanto tempo que eu próprio não visitava o meu blog!!

Aqui marco a minha reentrée veraneja, de quem está de férias e finalmente tem tempo pra se dedicar a escrita.

Eis a minha reflexão de hoje:
Ao ver as notícias, vi uma noticia sobre uma apreenseão de cannabis em Espinho. Qual não foi a minha gargalhada ao ouvir o Sr. Polícia dizer: "Eles plantavam o cannabis com controle de temperatura, humidade, com todo o controle de qualidade..."

Ora, se o cannabis era sujeito a medidas de controle de qualidade porque é que foi então apreendida?

Vamos então fazer uma lista de coisas em Portugal que deviam ser apreendidas por falta de controle de qualidade:

- Os sistemas informáticos da Segurança Social (onde me desloquei de propósito no outro dia e não pude pagar a minha própria segurança social e ainda hoje não é possível fazer esse pagamento numa caixa ATM assim como se paga o IRS)

- As portagens da Brisa que não diminuem de preço quando existem troços de auto-estrada em obras, sinalizados de forma deficiente e que condicionam o transito. (mais valia colocarem um sinal antes das portagens a dizer: vá pela nacional, demora o mesmo tempo, mas pelo menos não paga...)

- Os óleos saturados das fritadeiras dos restaurantes. (Não há controle de qualidade algum nos óleos que são usados e re-usados na maioria dos restaurantes portugueses. Depois queixam-se do mau colesterol da população portuguesa)

- As filas de espera nos hospitais...

- A sobre-lotação de licenciados desempregados...

Por aí fora...

Se as apreensões e detenções fossem todas efectuadas na falta de controle de qualidade, então era preferivel colocar Portugal em prisão preventiva...

EIS A NOTÍCIA MAIS AGUARDADA DO ANO:

O executivo da Câmara Municipal atinge a última fase da sua política de esvaziamento cultural e reduz o Porto à condição de cidade menor, cidade que não tem voz, cidade que não olha o mundo.



VIGÍLIA PELO RIVOLI
2ªf, 24 de Julho de 2006, 19H00
Frente ao RIVOLI Teatro Municipal

por quem acredita que o Porto pode e deve ser uma cidade dinâmica, diligente, activa, consciente, vital...
por quem acredita numa cidade com ideias,
por uma ideia de futuro!


Contamos com a vossa presença!



Contacto:
Plateia - Associação de Profissionais das Artes Cénicas
tlm 96 61 31 736 - Ada Pereira da Silva
tlm 93 81 16 600 - Mário Moutinho
tlm 93 28 76 702 - Carlos Costa

Festival SET arranca a 10 de Julho

Pois é caros amigos... vou puxar a brasa à minha sardinha.
Dia 10 de Julho é o dia inaugural do festival SET - Semana das Escolas de Teatro.
Irá decorrer até dia 16 de Julho na cidade do Porto.
Conta com os mais variados eventos e com a participação de quase todas as escolas de teatro superiores e profisionais do país.

Os espaços onde irá acontecer são na ESMAE, Rivoli Teatro Municipal, Teatro Carlos Alberto, Academia Contemporânea do Espectáculo e Pinguim Café.

A Mostra das Escolas custa só 2 euros, e os Outros Eventos são gratuítos.

Além disso haverá musica, exposições, debates e conferências.

Estão convidados a aparecer no SET, discutir ideias e opiniões.

Cá vos espero.

Erasmus W.I.T.C.H. Projec em cena

Inserido no Festival SET - Semana das Escolas de Teatro, não percam Erasmus W.I.T.C.H. Project. Estará em cena dia 12 de Julho às 23:30

Fica aqui a introdução. Para que ganhem um pouco de água na boca...

O "q" de nove...

Não percebo porque é que quando se identificam as consoantes para não se confundirem se associam a palavras que começam por essa consoante.

Exemplo: F de Fato (para não se confundir com S de Sapo), P de Pato ( para não se confundir com B de Bola).

Mas e agora... o Q. A palavra associada a esta consoante geralmente acaba por ser "nove". Q de Nove... por mais que procure não encontro nenhum "q" na palavra "nove". Embora gráficamente o "q" minusculo possa ter semelhanças com um "9" mas se usarmos o "Q" maíusculo já nada tem a ver com um nove mas sim com um "balão"... Será que então quando queremos usar o "Q" dizemos "Q de Balão", e quando queremos o "q" dizemos "q de nove".

Mas não seria mais fácil dizer "Q de quá quá"? Talvez não... porque logo os inteligentes e nada dados às onomatopeias, diriam "Q de Pato"...

Onde Está a Avó em Serralves

«Onde está a avó?» é um espectáculo de teatro e multimédia em que o actor contracena com uma projecção vídeo de desenhos animados em tempo real e em constante evolução...

O espectáculo "Onde Está a Avó" estreou no Porto em Março de 2003, circulou por Portugal até 2005 e voltou ao Porto para a Festa do Ambiente e Dia Internacional da Criança e para o Serralves em Festa. Foi criado, especialmente, para um público com idades compreendidas entre os três e os cinco anos.

Criação e Encenação: Inês Vicente e Rui Damas
Desenhos: Pedro Teixeira
Actor (Neto): Nuno Loureiro
Figuração Especial (Avó): Sónia Correia
Colaboração Especial (Som): Diogo Franco
Operação e Montagem: Rui Ferreira

Tem duração aproximada de 35 minutos. O local de apresentação será no Celeiro

Dias

1 de Junho às 14h00 e 16h00
3 de Junho às 10h00, 12h00 e 14h00
4 de Junho às 10h00, 12h00 e 14h00

Mais info em www.serralves.pt

O Velho da Horta ajuda Escuteiros de Espinho a concretizar um sonho.

Na próxima sexta-feira, dia 2 de Junho de 2006, o Teatro Ágil vai levar à cena o "Velho da Horta" no Auditório da Junta de Freguesia de Espinho às 21h30.

Este espectáculo serve para angariar fundos que possibilitem o Clã X a fazer uma peregrinação até Santiago de Compostela.

O preço do bilhete são apenas 5 euros.

Locais de venda de bilhetes:
Salão Paroquial de Espinho
Café Doce Belo (Praça de Espinho)

Contactos para reserva de bilhetes:
936979556
961611180
916813119

Quem é o Clã X?
O Clã X do agrupamento 274 Espinho, é um grupo de jovens escuteiros entre os 17 e os 22 anos. O projecto para este ano são os Caminhos do Norte, um dos caminhos percorridos por peregrinos para chegar à cidade mágica de Santiago de Compostela.

Este agrupamento não tem sede e por isso não tem meios financeiros para este projecto... o agrupamento tem 80 anos e cerca de 90 elementos. É o agrupamento 274 Espinho.

Apareçam! Façam vocês também a vossa boa acção!

Teatro Ágil visitou Lousada

Foi no âmbito do festival Folia 06 organizado pelo Jangada Teatro, que tive a oportunidade de ficar a conhecer um pouquinho de Lousada, do seu Auditório Municipal. E também fiquei a conhecer o pessoal do Jangada, gente altamente simpática e que merece tudo de bom! Quer pela iniciativa, quer pela vossa maneira de ser, um bem haja pelo acolhimento.

Novo Trailer de Erasmus W.I.T.C.H. Project

Aqui fica o 2º trailer do Erasmus W.I.T.C.H. Project. Irá estrear no Festival SET - Semana das Escolas de Teatro em Julho de 2006.

Ainda surgirá um novo trailer. Não percam!

As férias prolongadas...

Veio a lume a ausência de 120 deputados no parlamento, numa altura em que deveriam fazer uma votação...
As vozes insurgem-se: "mostra o povo que somos";"eles andam a mamar uns dos outros"; "é uma tristeza";"se ganham o que ganham, descontarem 1/20 do ordenado não é nada pra eles"; etc.

Também acho que é mau, os deputados (aqueles que o fizeram sem justificação) faltarem a um momento importante.

Tal como também acho mal os professores que se baldam de dar aulas, que não comparecem nas reuniões; Os portugueses que usam da "Baixa Fraudulenta"; os chico-espertos que "contornam" o sistema e que com isso lesam os outros todos; os que se baldam de comparecer aos tribunais; os que se baldam de cumprir as tarefas para o dia e passam o dia a ver mails; os médicos que vão para o café e deixam os doentes à espera durante horas intermináveis; os polícias que se baldam de multar quando realmente é necessário; etc, etc.

Afinal somos todos humanos... aliás... somos todos portugueses...

Como diz o provérbio: "A galinha da vizinha é sempre mais gorda que a minha"

Erasmus W.I.T.C.H. Project - O Trailer

Lets look at the traila. Em Junho estará no SET - Festival de Escolas de Teatro, no Porto.

Os Piratas...

Vieram a público, as ameaças e o medo. As sombra da justiça paira sobre aqueles que fazem downloads ilegais na internet. A indústria fonográfica alega ter perdido muito dinheiro com estas coisas dos programas e-mule, kazaa, etc.

A média dos CD's rondava os 9 euros e tal, e agora com esta coisa dos downloads, ronda os 8 euros e qualquer coisa.

A Polícia Judiciária vai investigar através dos IP'S os prevaricadores.

Já foram apresentadas queixas-crimes, etc e tal...

As multas rondas os 5 mil euros e incluem prisão...

Não estou a defender os downloads ilegais. Mas e se pusessem o preço dos CD's mais baratos...??? tipo... 5 euros...

Em breve: Erasmus W.I.T.C.H. Project

Está em fase de reedição o projecto levado a cabo em Newcastle e produzido agora pelo Teatro Atípico. O Erasmus W.I.T.C.H. project vai ser apresentado no âmbito do Festival SET (Semana de Escolas de Teatro) que vai decorrer no mês de Julho na cidade do Porto. Estejam atentos, pois irei dar mais novidades.

Velho da Horta - Tertúlia Castelense

O "Quorum" para que haja espectáculo

Costuma considerar-se que para que um espectáculo se realize necessita de "quorum". Há quem considere que há "quorum" quando o número de espectadores é igual ou superior ao número de actores em palco.
Isto lança-me uma série de dúvidas:
1- E os técnicos, frente de casa, bilheteira, directores de cena, etc. quando existem também contam para o "quorum"?
2- Um monólogo pode ser feito para 2 espectadores, mas uma peça como "A gaivota" de tcheckov já não?

Quem afinal inventou esta ideia do "quorum"? Porque surgiu e onde?

E afinal porque então ensinam nos cursos de teatro que "Para haver teatro basta haver um actor e um espectador"? Será que o "quorum" é uma evolução exponencial desta frase? Ou seja:
Para haver teatro basta haver um actor e um espectador
Se há dois, tem de ter dois espectadores
Três actores exigem três espectadores
e por aí fora...

Hoje fiz um espectáculo só para 6 pessoas. Foi dos mais divertidos que já fiz e dos mais especiais. Senti-me honrado por ter aquelas pessoas a assistirem.
Um abraço a todas elas!

Para quem ainda não viu...

O Teatro Ágil vai levar novamente à cena o espectáculo "Velho da Horta" de Gil Vicente, no Tertúlia Castelense, nos próximos dias 2 e 3 de Março.

Para quem ainda não foi ver, não percam esta oportunidade. Vale a pena, quando muito para visitar este excelente espaço situado no Castêlo da Maia.

Para saberem mais sobre o Tertúlia Castelense, cliquem no link do lado direito do blog.

Espero vê-los por lá! E se quiserem no final do espectáculo venham dizer-me olá! Gosto sempre de ficar a conhecer os meus leitores!

A polémica das caricaturas....

Olhando para o panorama mundial, só tenho a suspeitar o quão oportunas foram as caricaturas no que diz respeito ao incitamento do ódio do povo muçulmano.

A maior arma de "destruição maciça" está nos media. Senão vejamos:

O ataque do 11 de Setembro foi o mote para os Estados Unidos lançarem a guerra contra o terrorismo. Lá foram atacar o Iraque para libertar o povo iraquiano do ditador Saddam Hussein.

O ataque em Madrid ainda incitou mais o combate ao terrorismo (os espanhóis tornaram-se mais duros) e os estados unidos lá continuaram a atacar o Iraque para libertar o povo iraquiano do ditador Saddam Hussein, que tinha armas de destruição.

Depois houve o ataque em Londres. Os americanos até andam lá pelo afeganistão à procura do Bin Laden, mas o Iraque é que é!

Tempos mais tarde, o Irão "caga de alto" para a proibição ao programa nuclear que eles tinham. Os iranianos dizem que é para rentabilizar e implementar o uso de energia nuclear (para não ficarem dependentes do petróleo) a Nato diz que é prás armas...

O Irão, fica chateado, diz que não interessa nada o que eles dizem e... pimba! Sai uma caricatura de Maomé no jornal dinamarquês (mas como era na dinamarca, pouca gente as viu) então, os outros países em nome da liberdade de imprensa, publicam as caricaturas (e muita mais gente as viu). Ora, todos sabemos que incitar o ódio aos povos árabes (que cresceram em guerra e só sabem viver em guerra) é como acender fogo em palha seca...

A minha suspeitá reside se afinal estas caricaturas serão usadas como pretexto para invadir o Irão desta vez...

Os pratos da balança

Ontem a altas hora da noite, estando eu numa daquelas noites de insónia, pus-me a fazer um zapping e deparei com um programa chamado Glamour. Para além de ser mais um daqueles programas que fazem mais do mesmo, reparei numa coisa. Durante o programa quase todo houve um constante aparecer das mesmas pessoas, embora em actividades diferentes.
Para dar como exemplo: Sónia Araújo (apresentadora) anuncia a estreia da série o Triângulo Jota. Entre outros entrevistados surge Sónia Araújo (Actriz) - ambas a mesma pessoa!
Mais à frente outra reportagem onde entrevistam Merche Romero numa sessão de fotos para a Modalfa. Na reportagem imediatamente a seguir, os bastidores de Portugal no Coração onde um dos apresentadores é nem mais nem menos, Merche Romero.

Já não é a primeira vez que vejo isto acontecer na nossa TV. Mas é um fenómeno que começa a ser cada vez mais frequente. Daqui a nada temos apresentadores a entrevistarem-se a eles próprios... na televisão do estado.

Com tanta gente talentosa, na área de comunicação social, têm que ser sempre os mesmos a fazer mais do mesmo????

03 de Fevereiro 2006 A não Perder

O Velho da Horta de Gil Vicente estará em cena no Tertulia Castelense, a cargo do Teatro Ágil no próximo dia 03 de Fevereiro. A abertura da sala é às 22.30, e o espectáculo começa às 23.30.

Preço do bilhete: 3 €.

Visitem, apareçam, venham lá ter! Estarei à vossa espera.

Portugal, Portugal

Portugal, Portugal
Tiveste gente de muita coragem
E acreditaste na tua mensagem
Foste ganhando terreno
E foste perdendo a memória

Já tinhas meio mundo na mão
Quiseste impor a tua religião
E acabaste por perder a liberdade
A caminho da glória

Ai, Portugal, Portugal
De que é que tu estás à espera?
Tens um pé numa galera
E outro no fundo do mar
Ai, Portugal, Portugal
Enquanto ficares à espera
Ninguém te pode ajudar

Tiveste muita carta para bater
Quem joga deve aprender a perder
Que a sorte nunca vem só
Quando bate à nossa porta

Esbanjaste muita vida nas apostas
E agora trazes o desgosto às costas
Não se pode estar direito
Quando se tem a espinha torta

Ai, Portugal, Portugal
De que é que tu estás à espera?
Tens um pé numa galera
E outro no fundo do mar
Ai, Portugal, Portugal
Enquanto ficares à espera
Ninguém te pode ajudar

Fizeste cegos de quem olhos tinha
Quiseste pôr toda a gente na linha
Trocaste a alma e o coração
Pela ponta das tuas lanças

Difamaste quem verdades dizia
Confundiste amor com pornografia
E depois perdeste o gosto
De brincar com as tuas crianças

Ai, Portugal, Portugal
De que é que tu estás à espera?
Tens um pé numa galera
E outro no fundo do mar
Ai, Portugal, Portugal
Enquanto ficares à espera
Ninguém te pode ajudar

Ai, Portugal, Portugal
De que é que tu estás à espera?
Tens um pé numa galera
E outro no fundo do mar
Ai, Portugal, Portugal
Enquanto ficares à espera
Ninguém te pode ajudar

Jorge Palma

É só para dizer que não tenho nada para dizer neste momento. Se tiverem vocês, deixem no espaço de comentarios, ok? Lanço alguns motes de discussão para este blog

- O estado da cultura neste país
- O futuro dos jovens criadores
- As novas e velhas companhias de teatro
- Os programadores culturais
- O processo de democratização cultural pós 25 de Abril em Portugal
- O enquadramento legal dos profissionais das artes
- O burocratismo sedentário dos processos de candidaturas seja do que for...
- O preço dos m&m's
- A quantidade de chocolate injectada nos Bollicaos
- O aumento para 0,5l das garrafas de cerveja (Portugal cada vez mais se aproxima da Europa)
- Outros assuntos não enquadráveis em tópicos relativizáveis e particularistas.

Como podem ver, há muita mais coisa da qual se pode ou não se pode falar.
Lançem a primeira pedra, acha pra fogueira, metam veneno, cuspam no prato onde comem, mordam a mão que vos embala o berço, apaguem o isqueiro que vos acende o cigarro, manifestem-se! Sejam bem vindos ao Sub-palco. O único blog em Portugal com tendências surrealistas e nada pretensiosas em termos académico-crítico-literários e intelectuais.

É uma pena...

cliquem na imagem para aumentar

A própósito da petição online sobre o afastamento do director do Teatro Nacional Dona Maria II, fui constatar que no rol de abaixo-assinados, existem uns espertinhos que assinam sob o nome de outras personalidades que ou são fictícias, ou nunca na vida assinariam este abaixo-assinado de descontentamento face às políticas do Ministério da Cultura.

É uma pena que num assunto tão sério e delicado que afecta inúmeros artistas e criadores portugueses de todas as áreas, haja quem tenha a leviandade de tentar retirar seriedade a este abaixo-assinado.

Acham que tornam o abaixo-assinado legítimo para chegar ao Primeiro Ministro com um número suficiente de assinaturas, sendo que no meio delas existam algumas (bastantes) de carácter duvidoso, pouco sério e leviano? Um abaixo-assinado não é coisa para se brincar, muito menos com a vida e a situação dos artistas e criadores portugueses.

São atitudes destas que me fazem crer cada vez mais, que o carácter pouco inteligente de alguns portugueses, também leva o país ao fundo, não são só as atitudes dos políticos...

A imagem que colei aqui, e só um pequeno exemplo que se pode constatar ao longo das outras páginas da petição online.

Aproveitem e vão até ao site da
Petição Online

Almeida Garrett - O perseguido

Depois da decisão escabrosa de permitirem a demolição da casa onde Almeida Garrett passou os seus últimos dias e morreu, agora decidiram afastar sem mais nem porquê o director do Teatro Nacional D. Maria II, António Lagarto.

Almeida Garrett que a 28 de Setembro de 1836 foi incumbido de apresentar uma proposta para o teatro nacional, o que faz propondo a organização de uma Inspecção-Geral dos Teatros, a edificação do Teatro D. Maria II e a criação do Conservatório de Arte Dramática. Os anos de 1837 e 1838, são preenchidos nas discussões políticas que levarão à aprovação da Constituição de 1838, e na renovação do teatro nacional.

Será que Almeida Garret, terá feito algo a algum antepassado de José Sócrates ou de qualquer outro executivo do Governo?

Bem temo, que um dia o Conservatório venha também a ser demolido...

Concluíndo, venho por este meio manifestar a minha profunda indignação, sobre a forma como as artes performativas e a cultura em geral estão a ser vilipendiadas e mal tratadas.

A ofensa à cultura de um país é uma ofensa à nossa identidade enquanto indivíduos. Só uma população sem consciência é que permitirá que tais coisas aconteçam.

Neste país, os crimes de maus tratos a menores, a mulheres, a idosos, a animais é que são punidos e toda a gente se une no sentido de os combater.

Porquê, senhores, porquê então deixar impunes atentados como estes, que cometidos a "conta-gotas", a médio-longo prazo aniquilarão as nossas memórias e o estado da Cultura portuguesa!

Só para lembrar que não vai há muito tempo o Ballet Gulbenkian foi estinguido...

Teatro Ágil na Póvoa de Lanhoso

No próximo dia 13 e 14 deste mês, o nosso Velho irá estar apaixonado novamente, desta vez na horta instalada no palco do Theatro Club da Póvoa de Lanhoso. Apareçam e divirtam-se!

A não perder! Vá ao Teatro este fim de semana!

O universo biográfico e autoral de August Strindberg revisitado.

Um texto criado por João Garcia Miguel e Luís Vieira, a partir dos
textos, biografia e personagens da obra de Strindberg e dos
questionamentos e propostas colectivas deste grupo de actores e
criadores plásticos que apresenta o resultado do seu trabalho de
pesquisa, que aconteceu no esquema de residência artística em O
Espaço do Tempo - Convento da Saudação, em Montemor-o-Novo.

A acção passar-se-á "durante" o nascimento de Strindberg, que
decorre de uma forma ausente, distante, mas constantemente
referenciada e presente através dos personagens à espera de se
tornarem reais. Como pensamentos, desejos, ou sentimentos na
expectativa de uma forma, fantasmas ou almas à espera de um corpo.

Teatro Helena Sá e Costa, Porto

6, 7, 8 de Janeiro de 2006 às 21h 30m

Bilhetes: 10 € (Público Normal)

5 € (Estudantes e menores de 25 anos)


Encenação e Dramaturgia:
João Garcia Miguel

Interpretação:>>
Ana Margarida Carvalho,Inês Leite,Inês Mariana Moitas,José Eduardo Silva,José Nunes,Luís Félix,Sílvia Correia.

Apoios: Espaço do Tempo, Oficinas do Convento, ESMAE, IPP