Ninguém fica chocado ao ver uma notica no telejornal que nos informa que há professores em escola a começar a fazer patrulhas voluntárias em prole da segurança?
Se mais ninguém fica, desculpem lá, não leiam o resto deste texto, porque estarei a chamar-vos neo-fascistas...
Vejamos bem: A crise como é lógico aumenta a miséria. A miséria faz aumentar a criminalidade.
Ou seja a crise está a colocar em cada um de nós um "polícia". Bem à semelhança das SS utilizadas por Hitler.
Melhor, se um dia o Governo colocasse um batalhão de polícias em todo o canto e esquina, quase aposto que grande parte de nós sentiria a sua liberdade ameaçada, sentindo-se a viver num país sob a alçada de um governo opressor...
Mas ter professores a fazer mílícias já começa a assustar... Então os professores queixam-se que com o novo modelo de ensino perdem termpo demasiado em avaliações e reuniões, e não conseguem ensinar, e agora há professores com tempo livre suficiente para fazer vigilânci às escolas?? Mas afinal onde está a lógica?
Em vez de fazer milícias, não seria preferivel afincar a acção de combate rumo à civilidade, à educação?
Pois... é mais fácil neste momento reprimir que educar... Bom... reprimir em vez de educar...??? Isto lembra-me o fascismo...
"Minutemen" - (para quem não sabe, são voluntários que vigiam e denunciam a entrada de emigrantes ilegais para a américa, pela fronteira terrestre ou marítima)
"Neghbourwatch" - Vigilantes dos bairros (cidadãos que vigiam cidadãos)
Já se começam a contratar cinturas de segurança nos condomínios brasileiros (o assaltante tem de passar por vários "anés" de guardas) para poder assaltar um andar... - os condominios fechados já são obsoletos...
Com certeza já ouviram falar destas coisas que mencionei? Se calhar vão ouvir falar mais, e de outras novas que surjam...
Mussolini, Hitler, Franco, Salazar também tiveram as suas (embora sustentadas pelo Estado)
O que acontece no Neo-Fascismo é este fenómeno: As pessoas ACABAM POR SE VOLUNTARIAR para estas coisas. Isto não é aterrador?
Viver num país onde é mais compensador alistar-se num Exército (porque o desemprego é mais que muito), ou numa Força Policial (porque os ciganos são mais que muitos) ou numa Milícia (porque os ciganos, pretos, chineses, ucranianos já são mais que muitos) a mim apavora-me...
Assusta-me viver num país onde há grande probabilidade "genética" herdada pelos chibos que denunciaram os cristãos-novos por vingança. Os bufos que se chibaram para estar de bem com o Regime...
Assusta-me que as classes de trabalhadores se manifestem isoladas umas das outras:
O Professor sai para a rua manifestar-se. Mas o Motorista da Carris não se junta, porque a sua manifestaçao é só dali a uma semana. E por conseguinte, o Comerciante tem a sua manifestação agendada para dali a um mês... o Artista não tem manifestação porque não tem sindicato que o represente...
Isto não é absurdo? Então não vivemos todos na mesma casa, não deveriamos lutar pela mesma causa?
Estudei um pouquinho sobre luta de classes, mas os compendios da história irão falar sobre a luta de inter-classes...
Sejamos honestos, deixemo-nos de ser cínicos!!!! Isto não se passa com os outros!!!!
ISTO PASSA-SE COM OS OUTROS ENQUANTO AINDA NÃO SE PASSA COM VOCÊS!
Pensem nisto
quinta-feira, fevereiro 26, 2009
quarta-feira, fevereiro 25, 2009
Os 5000 euros de multa do caso Braga Parques...
A noticia saiu...
O povo nem mugiu...
5000 euros de multa para o senhor do Braga Parques por tentativa de corrupção? Fogo! Para aquilo que ganhamos, realmente é muita fruta... mas, este valor para uma tentativa de corrupção que envolvia a módica quantia de 2 milhões de euros... é como se a multa por falar ao telemóvel dependesse da marca e do modelo...
É que agora inventaram uma coisa que se chama: corrupção legítima e corrupção ilegítima... (hei-de debruçar-me sobre isto mais tarde, mas agora não porque senão vou desviar-me daquilo que quero falar).
Bem, lá me pus a fumar o cachimbo do pensamento e cheguei a uma conclusão: para se acabar com a corrupção e ao mesmo tempo criar mais igualdades sociais proponho o seguinte:
Cada vez que um corrupto é acusado, a sentença deveria ser:
- Em vez de prisão domiciliária, seria obrigado a viver num bairro social indicado pelo Tribunal (esta medida é bem mais dolorosa que a própria prisão, pois já sabemos que na prisão há mais segurança do que num bairro social).
- Por sua vez, ao mesmo tempo, será sorteada uma família que passará então a viver no domicilio (ou domicilios - e neste caso realojam-se outras famílias) que o réu possua no momento da sua sentença.
Se esta simples medida fosse implementada, garanto-vos que teria muito sucesso, e garantia mais igualdade social!
5000 euros de multa? Para quem deve pagar 1000 de jantar e outros 2500 para putas e vinho verde?
Por último:
No outro dia uma senhora insurgia-se contra aqueles tipos da Iurd, que esses sim é que estão cheios de dinheiro à custa dos pobres coitados que acreditam neles...
E tem razão, a senhora, realmente os tipos não têm nada que viver assim à custa dos pobres crentes... e ainda pra mais fugirem com certeza aos impostos... O que comparando com o Vaticano ou a Igreja Católica é uma heresia... Pois a igreja católica não foge aos impostos... pois simplesmente não se pode fugir daquilo a que se está isento... Mas acho que os bispos da Iurd nem chegam aos calcanhares do luxo dos aposentos do Papa... e que me lembre a Basílica de S. Pedro não foi construída pela Mota Engil...
O povo nem mugiu...
5000 euros de multa para o senhor do Braga Parques por tentativa de corrupção? Fogo! Para aquilo que ganhamos, realmente é muita fruta... mas, este valor para uma tentativa de corrupção que envolvia a módica quantia de 2 milhões de euros... é como se a multa por falar ao telemóvel dependesse da marca e do modelo...
É que agora inventaram uma coisa que se chama: corrupção legítima e corrupção ilegítima... (hei-de debruçar-me sobre isto mais tarde, mas agora não porque senão vou desviar-me daquilo que quero falar).
Bem, lá me pus a fumar o cachimbo do pensamento e cheguei a uma conclusão: para se acabar com a corrupção e ao mesmo tempo criar mais igualdades sociais proponho o seguinte:
Cada vez que um corrupto é acusado, a sentença deveria ser:
- Em vez de prisão domiciliária, seria obrigado a viver num bairro social indicado pelo Tribunal (esta medida é bem mais dolorosa que a própria prisão, pois já sabemos que na prisão há mais segurança do que num bairro social).
- Por sua vez, ao mesmo tempo, será sorteada uma família que passará então a viver no domicilio (ou domicilios - e neste caso realojam-se outras famílias) que o réu possua no momento da sua sentença.
Se esta simples medida fosse implementada, garanto-vos que teria muito sucesso, e garantia mais igualdade social!
5000 euros de multa? Para quem deve pagar 1000 de jantar e outros 2500 para putas e vinho verde?
Por último:
No outro dia uma senhora insurgia-se contra aqueles tipos da Iurd, que esses sim é que estão cheios de dinheiro à custa dos pobres coitados que acreditam neles...
E tem razão, a senhora, realmente os tipos não têm nada que viver assim à custa dos pobres crentes... e ainda pra mais fugirem com certeza aos impostos... O que comparando com o Vaticano ou a Igreja Católica é uma heresia... Pois a igreja católica não foge aos impostos... pois simplesmente não se pode fugir daquilo a que se está isento... Mas acho que os bispos da Iurd nem chegam aos calcanhares do luxo dos aposentos do Papa... e que me lembre a Basílica de S. Pedro não foi construída pela Mota Engil...
quinta-feira, fevereiro 19, 2009
Os "Novos Pobres"
No outro dia, conversava eu com um amigo, sobre o tema "Novos Pobres". Ou seja, aqueles que recebem salários de 1500 euros mas não conseguem pagar as contas...
Mas então lança-se aqui a questão: E uma pessoa que recebe 600 euros? É um Novo Pobretanas? E a pessoa que recebe 350 euros? Um "Novo Miserável"?
E então, o que se chamará a um mendigo, sem abrigo? um pedinte?...
O que acontece é que na definição de "Rico" há uma estratificação muito mais abrangente: temos o Rico, o muito Rico, o Milionário, O Bilionário, o Magnata, O Imperador, sei lá...
No inverso temos o Remediado, Pobre, Necessitado, Muito Pobre, Maltrapinho, Vagabundo, Calaceiro e o Mandrião.
E portanto ao estilho de "atalho de foice" vou chegar à minha proposta de solução para esta crise:
A situação social de cada um não é mais do que um ditame da moda, senão vejam:
Quando se dizia que "gordura era formosura" as adolescentes gordas não gastavam dinheiro em apoio psicológico só porque a sua tiróide não as beneficiou a poderem usar uma roupinha XS...
Já houve a altura que um gajo que não bebesse alcool era um maricas, mas depois já passou a ser o "Amigo 100% cool".
Já perseguiram Cristãos Novos (ou novos Cristãos) e há sempre criticas ao parolismo dos Novos Ricos...
E então, agora que começamos todos a ser uma maioria, com traços comuns: Não temos dinheiro para pagar a conta da água, mas não dispensamos beber um wisky para impressionar uma miuda numa discoteca, Faço o apelo ao novo Slogan: "Eu sou um poupado muito cool!"
Aliás, deveria voltar à moda dos cabeleireiros a "poupa" muito usada nos anos 50, com um visual retro.
E daí a gente poupar, para ter também retro-activos... (não confundir este termo com qualquer homosexualidade)...
Para acabar com a crise, a moda será: É fixe ir buscar comida ao contentor do lixo. Usar roupa fato-de-macaco ou qualquer bata é cool. Não ter carro é cool, Não ter como ir pró trabalho é que é fixe!
E por aí fora.
Deveria ser cool tudo o que fosse anti-consumista. Só assim conduzimos ao abrandamento do credito mal parado... antes que fiquemos todos nós mal parados...
Mas então lança-se aqui a questão: E uma pessoa que recebe 600 euros? É um Novo Pobretanas? E a pessoa que recebe 350 euros? Um "Novo Miserável"?
E então, o que se chamará a um mendigo, sem abrigo? um pedinte?...
O que acontece é que na definição de "Rico" há uma estratificação muito mais abrangente: temos o Rico, o muito Rico, o Milionário, O Bilionário, o Magnata, O Imperador, sei lá...
No inverso temos o Remediado, Pobre, Necessitado, Muito Pobre, Maltrapinho, Vagabundo, Calaceiro e o Mandrião.
E portanto ao estilho de "atalho de foice" vou chegar à minha proposta de solução para esta crise:
A situação social de cada um não é mais do que um ditame da moda, senão vejam:
Quando se dizia que "gordura era formosura" as adolescentes gordas não gastavam dinheiro em apoio psicológico só porque a sua tiróide não as beneficiou a poderem usar uma roupinha XS...
Já houve a altura que um gajo que não bebesse alcool era um maricas, mas depois já passou a ser o "Amigo 100% cool".
Já perseguiram Cristãos Novos (ou novos Cristãos) e há sempre criticas ao parolismo dos Novos Ricos...
E então, agora que começamos todos a ser uma maioria, com traços comuns: Não temos dinheiro para pagar a conta da água, mas não dispensamos beber um wisky para impressionar uma miuda numa discoteca, Faço o apelo ao novo Slogan: "Eu sou um poupado muito cool!"
Aliás, deveria voltar à moda dos cabeleireiros a "poupa" muito usada nos anos 50, com um visual retro.
E daí a gente poupar, para ter também retro-activos... (não confundir este termo com qualquer homosexualidade)...
Para acabar com a crise, a moda será: É fixe ir buscar comida ao contentor do lixo. Usar roupa fato-de-macaco ou qualquer bata é cool. Não ter carro é cool, Não ter como ir pró trabalho é que é fixe!
E por aí fora.
Deveria ser cool tudo o que fosse anti-consumista. Só assim conduzimos ao abrandamento do credito mal parado... antes que fiquemos todos nós mal parados...
quarta-feira, fevereiro 18, 2009
Tenho uma teoria...
Ora bem, hoje acordei com uma teoria.
A teoria de que para causar boa impressão em qualquer evento, jantar, café, etc é necessário ter-se uma teoria. Não interessa sobre o que é. Desde que seja uma boa teoria. E também é sempre fixe quando nos sentamos no café e sabemos um pouquinho mais sobre o conceito de "entropia" que impressiona qualquer rapariga de olhos azuis e pele clara...
Os portugueses adoram teorias. Ao contrário dos ingleses que por sinal são bem mais pragmáticos.
O pragmatismo nos portugueses é um pouco como o feijão na Etiópia... Quase nada abundande...
Os portugueses adoram discutir sobre algo... inclusive discutir sobre a própria discussão que estão a ter.
É claro que se esta discussão for ouvida por algum português ao lado, este irá teorizar sobre o que os outros dois estão a discutir. É por isso que parámos para ver um acidente: para poder teorizar sobre o que aconteceu... e depois poder dizer: se fosse eu a conduzir, teria feito isto ou aquilo...
Daí que ouvimos muitas frases como "Se fosse comigo...", ou "Se acontecesse comigo" acompanhada por "Eu teria feito". O português adora os verbos no Condicional com a conjunção "Se"... Portugal gosta de ter liberdade "condicional".
Ou seja, em teoria o Português nas mais diversas áreas faria sempre melhor: No futebol - Qualquer adepto faria sempre melhor que o árbitro, ou que o atacante que falhou um golo. Na política - Qualquer ´Zé faria sempre melhor do que os mamões que estão no governo, ou que o presidente da camara.
Aliás, eu acho que trataria melhor a minha vizinha boazona que vive com aquele palhaço armado em bom.
Neste momento o Apelido mais ilustrativo do Português, já não é o Silva, nem o Santos, nem o Dias... mas sim o Faria. Por exemplo: Joaquim Faria, o António Faria, a Joana Faria, O José Socrates Faria... mas não faz...
Ou seja: o Português é de facto extremamente competitivo com os outros - está sempre a afirmar que "fazia sempre melhor - se lhe tivessem dado a oportunidade para o fazer" mas pior que tudo é a "estirpe" do Portugues que diz que até faria mas não faz para não se chatear. A pior coisa que pode acontecer a um Português, é chatear-se porque tem de fazer alguma coisa. Por exemplo: O alfaiate cortou a baínha demasiado curta... O portugues quando chega a casa repara que parece o Cantinflas... mas não vai lá voltar a reclamar que o homem lhe arruinou as calças... não, porque não está para se chatear... a solução é usar as calças o mais descaídas possivel. E assim o portugues orgulha-se da sua capacidade de: 1º não criar conflitos; 2º não se chatear; 3º ser criativo.
Então é motivo para ficarmos muito orgulhosos do nosso espírito Português - Fazemos sempre melhor... mas na teoria...
Por exemplo: eu próprio estou a fazer o exercício favorito dos portugueses, como bom portugues que sou: o do Bota-Abaixo.
Os brasileiros têm o Bota-Fogo, nós temos o Bota-Abaixo (homólogo do Bota-Abaixo estudantil).
Portugal é um país maravilhoso, ainda estudado por alguns antropólogos de renome.
E por hoje a minha teoria fica por aqui... porque se me estico muito, acabo por me chatear, deixar de ser criativo, criar conflitos e ter de passar à prática...
A teoria de que para causar boa impressão em qualquer evento, jantar, café, etc é necessário ter-se uma teoria. Não interessa sobre o que é. Desde que seja uma boa teoria. E também é sempre fixe quando nos sentamos no café e sabemos um pouquinho mais sobre o conceito de "entropia" que impressiona qualquer rapariga de olhos azuis e pele clara...
Os portugueses adoram teorias. Ao contrário dos ingleses que por sinal são bem mais pragmáticos.
O pragmatismo nos portugueses é um pouco como o feijão na Etiópia... Quase nada abundande...
Os portugueses adoram discutir sobre algo... inclusive discutir sobre a própria discussão que estão a ter.
É claro que se esta discussão for ouvida por algum português ao lado, este irá teorizar sobre o que os outros dois estão a discutir. É por isso que parámos para ver um acidente: para poder teorizar sobre o que aconteceu... e depois poder dizer: se fosse eu a conduzir, teria feito isto ou aquilo...
Daí que ouvimos muitas frases como "Se fosse comigo...", ou "Se acontecesse comigo" acompanhada por "Eu teria feito". O português adora os verbos no Condicional com a conjunção "Se"... Portugal gosta de ter liberdade "condicional".
Ou seja, em teoria o Português nas mais diversas áreas faria sempre melhor: No futebol - Qualquer adepto faria sempre melhor que o árbitro, ou que o atacante que falhou um golo. Na política - Qualquer ´Zé faria sempre melhor do que os mamões que estão no governo, ou que o presidente da camara.
Aliás, eu acho que trataria melhor a minha vizinha boazona que vive com aquele palhaço armado em bom.
Neste momento o Apelido mais ilustrativo do Português, já não é o Silva, nem o Santos, nem o Dias... mas sim o Faria. Por exemplo: Joaquim Faria, o António Faria, a Joana Faria, O José Socrates Faria... mas não faz...
Ou seja: o Português é de facto extremamente competitivo com os outros - está sempre a afirmar que "fazia sempre melhor - se lhe tivessem dado a oportunidade para o fazer" mas pior que tudo é a "estirpe" do Portugues que diz que até faria mas não faz para não se chatear. A pior coisa que pode acontecer a um Português, é chatear-se porque tem de fazer alguma coisa. Por exemplo: O alfaiate cortou a baínha demasiado curta... O portugues quando chega a casa repara que parece o Cantinflas... mas não vai lá voltar a reclamar que o homem lhe arruinou as calças... não, porque não está para se chatear... a solução é usar as calças o mais descaídas possivel. E assim o portugues orgulha-se da sua capacidade de: 1º não criar conflitos; 2º não se chatear; 3º ser criativo.
Então é motivo para ficarmos muito orgulhosos do nosso espírito Português - Fazemos sempre melhor... mas na teoria...
Por exemplo: eu próprio estou a fazer o exercício favorito dos portugueses, como bom portugues que sou: o do Bota-Abaixo.
Os brasileiros têm o Bota-Fogo, nós temos o Bota-Abaixo (homólogo do Bota-Abaixo estudantil).
Portugal é um país maravilhoso, ainda estudado por alguns antropólogos de renome.
E por hoje a minha teoria fica por aqui... porque se me estico muito, acabo por me chatear, deixar de ser criativo, criar conflitos e ter de passar à prática...
segunda-feira, fevereiro 16, 2009
A crise de 1929 e a crise de 2009
Dá que pensar... ou pelo menos pensem nisto...
Em 2008 O ministro alemão do Interior, Wofgang Schaeuble, lembrou à imprensa alemã que a crise econômica mundial que começou em 1929 levou Adolf Hitler ao poder - e que a actual pode apresentar riscos políticos tão graves quanto aquela.
“Sabemos, graças à crise económica mundial dos anos 20, que uma crise econômica pode produzir uma ameaça incrível para o conjunto da sociedade. As consequências dessa depressão levaram a Adolf Hitler, e indiretamente, à Segunda Guerra Mundial e à Auschwitz”, afirmou Schaeuble à revista alemã Der Spiegel. A entrevista será publicada na edição da próxima segunda-feira.
Segundo o ministro, a actual crise constitui uma “quebra histórica que depois será relatada nos livros de História, como o 11 de setembro de 2001″.
Evoluímos não é? Demos passos largos rumo à Democracia (conceito agora inválido). A diferença entre os anos 30 e o séc XXI está no apuro das técnicas fascistas e ditatoriais. Hitler queria controlar o mundo... E o FED e o FMI? Agora não temos um Hitler... temos vários...
E reflictam em mais uma coisa:
Quando era ministro do Interior, em 2005, Sarkozy havia estigmatizado a "escória" dos subúrbios provocando sérios tumultos nos bairros periféricos (maiormente compostos por emigrantes).
Actualmente, Presidente da França, Sarkozy insurge-se com políticas nacionalistas e proteccionistas...
E os Estados Unidos? Os polícias do mundo fazem alguma coisa em relação a isso? Não... É mais importante invadir o Afeganistão em busca do "falecido" Bin Laden ou tentar a todo o custo atacar o Irão, perigoso terrorista armado com armas nucleares...
Só lamento que as pessoas tenham memória cada vez mais curta...
Em 2008 O ministro alemão do Interior, Wofgang Schaeuble, lembrou à imprensa alemã que a crise econômica mundial que começou em 1929 levou Adolf Hitler ao poder - e que a actual pode apresentar riscos políticos tão graves quanto aquela.
“Sabemos, graças à crise económica mundial dos anos 20, que uma crise econômica pode produzir uma ameaça incrível para o conjunto da sociedade. As consequências dessa depressão levaram a Adolf Hitler, e indiretamente, à Segunda Guerra Mundial e à Auschwitz”, afirmou Schaeuble à revista alemã Der Spiegel. A entrevista será publicada na edição da próxima segunda-feira.
Segundo o ministro, a actual crise constitui uma “quebra histórica que depois será relatada nos livros de História, como o 11 de setembro de 2001″.
Evoluímos não é? Demos passos largos rumo à Democracia (conceito agora inválido). A diferença entre os anos 30 e o séc XXI está no apuro das técnicas fascistas e ditatoriais. Hitler queria controlar o mundo... E o FED e o FMI? Agora não temos um Hitler... temos vários...
E reflictam em mais uma coisa:
Quando era ministro do Interior, em 2005, Sarkozy havia estigmatizado a "escória" dos subúrbios provocando sérios tumultos nos bairros periféricos (maiormente compostos por emigrantes).
Actualmente, Presidente da França, Sarkozy insurge-se com políticas nacionalistas e proteccionistas...
E os Estados Unidos? Os polícias do mundo fazem alguma coisa em relação a isso? Não... É mais importante invadir o Afeganistão em busca do "falecido" Bin Laden ou tentar a todo o custo atacar o Irão, perigoso terrorista armado com armas nucleares...
Só lamento que as pessoas tenham memória cada vez mais curta...
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