terça-feira, março 22, 2005

Quantas vezes...

Quantas vezes pensamos e reflectimos sobre a ética profissional do encenador, do actor, do técnico de som e luz, do figurinista, do cenógrafo?

Quantas vezes nos olhamos numa prespectiva de classe global que deve ser unida em vez de ser espartilhada?

Quantas vezes pensamos na existência dos "guetos" artísticos?

Quantas vezes nos unimos na luta da dignificação da classe das artes performativas?

Quantas vezes pensamos na nossa responsabilidade enquanto agentes culturais?

Quantas vezes queremos realmente transmitir algo que nos toca, preocupa, revolta ou repulsa?

Quantas vezes montamos um projecto baseado numa filosofia honesta, sólida e coerente?

Quantas vezes fomos nós altruístas e não narcisistas e egocêntricos?

Quantas vezes servimos nós o Teatro?

Quantas vezes nos servimos do Teatro?

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