quinta-feira, dezembro 20, 2007

Novas regras para 2008

Assim como a partir de 1 de Janeiro vai vigorar a lei do tabaco, aqui no subpalco vai vigorar a lei anti-anonimato.
Gosto de fazer criticas e de as ouvir.
Mas gosto mais ainda quando as pessoas não se escondem atrás do anonimato ou de um nick, para tecer as suas considerações.
Não há melhor coisa no mundo do que termos a coragem de expor as nossas opiniões, exercermos o nosso direito de expressão. Mas como direitos também existem deveres: Quando tecemos criticas directas, nomeadamente ao autor deste blogue, também deveriamos ter o dever de assumir a nossa identidade. Pois franqueza e transparência, no meu universão são sempre bem-vindas.
Ao abrigo do anonimato, não dou muito crédito à pessoa que tece as críticas, pois se não tem a ombridade de assumir que as faz, também não vale a pena discutir com alguém que não sabemos quem é.

Portanto, a partir de agora, os comentários aos meus posts, exigem identificação.
Obrigado e tenham coragem de participar. É de pessoas valentes, honestas e de pelo na venta, que eu gosto. Os "doutorados" ou "pseudo- inteligentes" que não se apresentam como pessoas e só aparecem como "anónimos", permanecerão como anónimos quer na minha consideração, quer na minha desconsideração.

É muito fácil mandar axas para a fogueira quando se tem telhados de vidro, e daí o conforto do anonimato. Eu prefiro dar cabo dos meus, em função de algo que prezo muito: honestidade e força de carácter... ou como se diz na minha terra "tomates" para se assumir o que se diz.

segunda-feira, dezembro 17, 2007

Post nº 100

No dia 24 de Fevereiro de 2004, estreou o blog Sub-Palco. E agora chegámos ao post nº 100.
Como celebração, inicio aqui uma nova actividade do blog: Sondagens sobre temas ligados à arte do espectáculo, nomeadamente questões nada artísticas.
E daí o tema desta sondagem é "Qual é o preço mais razoável para um bilhete de teatro?"
Para que o Teatro possa sobreviver, no aspecto económicos (sim, porque há companhias e actores que não são subsidiados), é necessário fazer constantemente uma reavaliação do poder de compra. É sejamos realistas, quando o poder de compra desce num país como Portugal, ir ao Teatro não é à partida uma das prioridades que as pessoas mais comuns assumem nas suas vidas.
No entanto, a minha vontade é de facto poder continuar a ir ao encontro das pessoas, tentando encontrar um equilibrio entre o poder de compra e a poder de produção.

Há quem ache que 50 euros para ir ver um jogo de futebol não é caro, mas 5 euros para ir ver uma peça de teatro já é bastante caro.

Há quem pague 25 euros para poder dizer que esteve no concerto do artista "X", mas pagar 10 euros para ver uma produção teatral, com mais de 10 actores e sem financiamentos do estado, já é complicado.

Há quem considere que comprar um espectáculo de teatro para a sua Freguesia ou até mesmo Câmara Municipal é bastante caro, mas gastar mais dinheiro do que o previsto na rectificação de uma obra pública mal feita, já não é assim tão grave...

Portanto, meus amigos leitores, expressem a vossa opinião sobre os preços dos bilhetes. A sondagem está do vosso lado direito ao cimo da página.

Obrigado pelas vossas leituras, pela vossa fidelidade (ou não) e já agora... Boas festas!!!!!